O leão deicidu realizar certa empresa.
Convocou seu conselho de guerra, e fez mais: mandou dizer aos animais
que eles todos, conforme a aptidão e a destreza,teriam participação.
Ao elefante caberiatransportar toda a artilharia.
Dos planos, a elaboração, caberia às raposas, e aos ursos a ação.
Tocaria ao macaco manter distraído o inimigo.
Foi então por alguém sugerido dispensar-se a medrosa lebre, assustadiça,
e deixar-se o lerdo asno na cavalariça.
Recusa-se o leão, dizendo: - "Eu não receio empregá-los. São úteis: um, com seu orneio, será meu corneteiro, e a outra o meu correio."
O monarca sábio e prudente, enxerga a utilidade que tem toda gente. Governar bem é mais que sorte: é o dom de usar e distinguir o ponto forte.
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